quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fernando de Noronha...magnífico este lugar

Hoje, o dia amanheceu com as cores do coração
com as flores da primavera
e o perfume do amor
O amor que une dois corações
que faz de duas almas apenas uma
que faz o dia mais ameno e agradável
que ameniza as dores
que traz o perfume da união
tragado pela força do amor
que enche nossos peitos de alegria
e nossos corações de felicidade
que faz chorar e rir
dançar e cantar de tanta alegria
a felicidade do amor
amor de felicidade...


A vida como ela é...imagens dos fiordes (montanhas) da Noruega


“O homem está sempre procurando o tesouro, e ele está sempre sentado nele”, com este ditado budista a inglesa Anizamba começou a sua palestra num dia de sábado ensolarado em São Luís, para uma platéia curiosa e ansiosa em tentar entender o sentido da vida deles. Como sempre gostei da filosofia Budista, do yôga, da meditação e das montanhas do Tibet, me interessei em assistir a palestra e de saber quem era essa andarilha que viaja pelo mundo propagando essa filosofia, esse jeito de pensar e de ser. Sei pouco sobre o Budismo, mas o mínimo que sei me dá uma dimensão dos ensinamentos pregados e absorvidos pelas pessoas que seguiram e seguem esta filosofia de vida que cultua o amor ao próximo, a paz, o desapego das coisas materiais, a não violência e muitos outros preceitos que, se seguidos tornariam a vida mais fácil e mais feliz para milhares de pessoas. Nada me impressionou nas palavras de Anizamba, pelo contrário, tudo o que ela falou eu já sei há bastante tempo. O que ela disse transcrevo a seguir para reflexões de quem quer realmente mudar a sua vida e ser feliz: Devemos contemplar a preciosidade e a raridade da vida humana. Devemos olhar para o que temos e não para o que não temos. O homem está sempre procurando o tesouro, e ele está sempre sentado nele. Não percebe o tesouro que tem: a saúde, corpo perfeito, pai e mãe, irmãos, amigos, trabalho, casa, oportunidades e tantas outras, por isso está sempre procurando algo em sua vida. E coloca em sua mente que só vai ser feliz se tiver isso ou aquilo. Esse pensamento absorvido pela mente está totalmente errado. O homem sempre irá procurar coisas, correr atrás de outras coisas que ele acha que vai lhe trazer a felicidade. Tudo é um estado de espírito! Baseamos a felicidade em ter coisas, e isso é o maior erro, pois quando perdemos essa coisa, sofremos,, então, aonde estava a felicidade? Pense bem nisto. Às vezes queremos uma coisa à força, a qualquer preço, não esperamos a água no leito do rio, não esperamos as folhas caírem no outono, pois já queremos antes o verão ou o inverno. Não esperamos a vontade de Deus. Estamos sempre correndo atrás de coisas e não percebemos o que está ao nosso lado, no mesmo lugar que nós. Por isso, vivemos infelizes pensando em encontrar a felicidade em outro lugar, em pessoas e coisas, e assim, a vida segue veloz como os trilhos dos trens, é tragada pelos dias e anos, e quando percebemos já não podemos fazer quase nada para mudar.
A monja budista disse também que devemos ter tempo para o lazer. Os maiores benefícios da civilização está no lazer. Devemos ter tempo para contemplar e apreciar o uso do tempo livre. Devemos refletir o que estamos fazendo e o resultado do que estamos fazendo. Devemos trabalhar em acordar as nossas mentes para a reflexão, usar o tempo livre eficientemente, com produtividade, com o que é importante na nossa vida.
Bem, foi isso que absorvi da palestra, o resto são as minhas palavras....ninguém percebe o frescor da primavera e nem a beleza das borboletas. É a verdade que assombra. Cada um seguirá seu caminho traçado por Deus. Só ele conhece os trilhos e pode nos salvar da velocidade do trem e dos perigos que rondam nossas vidas. Não sabemos dos desvios e atalhos que ainda teremos que seguir. Não espero sem lutar. Ainda estou cheia de esperanças. Só se encontra a felicidade quando se entrega o coração.Tudo passa. Tudo passará.

Bela praça/Aracaju/Brasil